Terapia hormonal para o tratamento de patologias ginecológicas e reposição hormonal.
Implantes
Hormonais
TRH IMPLANTES FEMININOS
A menopausa impacta mais de 25 milhões de mulheres no mundo, sendo que a OMS estima que até 2030, 1,2 bilhão de mulheres estarão na pós-menopausa. Outro dado importante, é que aproximadamente 3500 mulheres entram na menopausa todos os dias.
Naturalmente a menopausa acontece entre os 45 e 55 anos. Aproximadamente 5,5% das mulheres apresentam menopausa precoce, que se instala antes dos 40 anos de idade, e 2% apresentam menopausa tardia, que se apresenta após 55 anos.
O que é a menopausa?
Menopausa é um evento fisiológico que ocorre na vida da mulher e é diagnosticada após a mulher passar 12 meses sem menstruar. É precedida do climatério, que é a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo. Há a interrupção gradativa e lenta da produção dos hormônios estrogênios e progesterona pelos ovários.
Sintomas frequentes relacionados
Os sintomas da menopausa podem iniciar até 15 anos antes, devendo ser tratados assim que diagnosticados. Alguns dos sintomas mais comuns são: calorões, sudorese noturna, mudanças no humor, distúrbios do sono, perda da libido, atrofia vaginal e alterações digestivas e urinárias.
Patologias relacionadas
Mulheres na menopausa são mais frequentemente acometidas por depressão, osteoporose, osteoartrite, demência e doenças cardiovasculares. A menopausa também pode estar relacionada a dores nas relações sexuais, aumento das infecções do trato urinário, enxaquecas e fadiga muscular.
Testosterona e a Menopausa
A queda drástica do hormônio progesterona pode ter consequências importantes, uma vez que está ligada à síntese de androstenediona e testosterona. Neste período os níveis de testosterona consequentemente são reduzidos. A queda deste hormônio também contribui para os sintomas de mal-estar, humor disfórico, aumento da fadiga, emagrecimento às custas de perda da massa muscular e principalmente no comprometimento do desejo sexual.
Benefícios da terapia de reposição hormonal
Os consensos são unânimes quando relatam que os benefícios da terapia hormonal são máximos quando iniciada na perimenopausa, sendo as mulheres com menos de 10 anos de menopausa o grupo alvo, e representa a faixa de mulheres na qual os benefícios superam os riscos.

O tratamento é capaz de cessar os sinais e sintomas descritos acima, além disso, possui efeito benéfico sobre a densidade mineral óssea e a massa muscular.

Contra-indicações para TRH em mulheres

– Câncer de mama e lesão precursora diagnosticada
– Câncer do endométrio
– Hepatopatia aguda
– Doença coronariana e cerebrovascular
– Doenças trombóticas
– Sangramento uterino sem causa diagnosticada

Mitos a respeito da TRH

Quando bem indicada, a TRH não aumenta o risco de trombose e doenças cardiovasculares. Histórico familiar de câncer também não é contraindicação para a TRH.

Forma de realizar a TRH
A terapia pode ser realizada de diversas maneiras, utilizando estrogênios, progesterona e a testosterona. Várias formas de administração estão disponíveis, como:
– Comprimidos por via oral
– Cremes tópicos
– Adesivos cutâneos
– Implantes hormonais subcutâneos
IMPLANTES DE GESTRINONA
A Gestrinona é um hormônio sintético, também conhecido como etilnorgestrienona, derivado da 19-nortestosterona.

Desenvolvida no início dos anos 1970, foi testada como contraceptivo oral semanal na Europa e na América do Norte, e devido ao seu alto custo, passou a não ser mais utilizada. Porém, a partir de 1982, despertou interesse crescente devido aos seus efeitos terapêuticos na endometriose.

Por que também é chamado de chip da beleza?
A Gestrinona é uma medicação que pode ser administrada na forma de implante hormonal, daí a palavra equivocada CHIP, pois na verdade são pellets que contém a medicação e podem ser administradas em várias doses, a depender da indicação e diversos outros fatores.
A complementação do termo “beleza” lhe é conferida por alguns dos seus efeitos anabólicos que proporcionam à mulher um ganho de massa muscular significativo, associado a perda de gordura corporal, conferindo maior força e disposição.
Muito além da beleza
A gestrinona reduz os níveis circulantes de SHBG, uma globulina que se liga aos hormônios sexuais, comumente aumentados em usuárias de anticoncepcionais à base de estrogênios e progesterona. Possibilitando, portanto, o aumento da testosterona livre à ativa.
A partir daí, proporciona para a mulher alguns benefícios importantes que são:
– Melhora da libido
– Exclui os sintomas menstruais
– Melhora do humor
– Aumento da força
– Redução da celulite
Indicações para sua utilização
A Gestrinona se liga aos receptores de estrogênio com afinidade moderada, proporcionando atividade antiestrogênica no endométrio. Além disso, suprime o aumento do LH (Hormônio Luteinizante) e FSH (Hormônio folículo estimulante) no meio do ciclo, o que lhe confere ação anovulatória.
1. Sabendo disto, fica evidente sua utilização para tratamento das patologias: 2. Endometriose 3. Miomas uterinos 4. Sangramento uterino disfuncional 5. TPM severa 6. Síndrome do Ovário Policístico (SOP)
Gestrinona x Anticoncepcionais Orais
Gestrinona Anticoncepcionais Orais
Diminui a celulite Aumenta a celulite
Diminui cortisol Aumenta cortisol
Aumenta testosterona Diminui testosterona
Aumenta libido Diminui libido (no longo prazo)
Aumenta a disposição Pode aumentar ou diminuir a disposição
Favorece o ganho de massa muscular Há indícios que prejudica o ganho de massa magra (poucos estudos)
Tratamento ginecológico Tratamento ginecológico
Eficácia contraceptiva ainda em discussão Eficácia contraceptiva comprovada
Pode ocasionar acne queda de cabelo Pode ocasionar acne queda de cabelo
Pode ocasionar aumento de pelo e do clitóris Não há relatos de aumento de pelo e do clitóris
Formas de utilização
Pode ser administrada nas formas oral, através de comprimidos, via cutânea ou vaginal através de cremes, e na forma de implantes subcutâneos. Esta última, confere, além de maior comodidade para a paciente, menos efeitos colaterais que as demais vias de administração, visto a maior estabilidade dos níveis sanguíneos da gestrinona e sua não passagem hepática.
As doses da gestrinona vão depender de inúmeros fatores como: indicação para o uso, índices dos exames laboratoriais, necessidade de se manter a anticoncepção, resposta da paciente à utilização, dentre outras.
Método de implantação da Gestrinona
Através da via Subcutânea, a aplicação da gestrinona pode ser realizada em ambiente ambulatorial, provido de todas as medidas higiênicas e estéreis. Trata-se de um procedimento que deve ser realizado por médico capacitado, com experiência em pequenas cirurgias e provido de conhecimento, a fim de se evitar complicações como infecção local, expulsão do implante e efeitos colaterais por erro ou exagero nas doses utilizadas.
TRH IMPLANTES MASCULINOS
O crescimento populacional exponencial de homens acima de 50 anos no Brasil é evidente nos últimos anos, assim como o prolongamento da vida sexual ativa e a maior exigência na performance destes homens.

O declínio da produção de andrógenos é parcial e lentamente progressivo, podendo ser determinado como climatério masculino, menopausa masculina, andropausa ou deficiência androgênica parcial do homem idoso, sendo preferencialmente denominado como deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM).

Redução da Testosterona
O envelhecimento e a redução da testosterona no homem, entre os 30 e 70 anos o decréscimo de testosterona é de aproximadamente 1 a 3 % ao ano. O que torna previsível a necessidade de reposição na grande maioria dos homens que não possuem contraindicação.
Como diagnosticar e indicar a terapia
O fator mais importante e que sempre deve ser avaliado é a clínica apresentada pelo homem. Os níveis de normalidade obtidos nos exames laboratoriais nem sempre contraindicam o início da TRT, sendo primordial a avaliação do quadro clínico, que se divide em sintomas sexuais e não sexuais, dentre eles:
Sexuais: baixa libido, dificuldade de atingir o orgasmo, redução da frequência de ereções matinais e/ou noturnas, disfunção erétil e ejaculatória.

Não sexuais: fadiga, redução da motivação, do bem-estar e da vitalidade, diminuição da força, sensação de tristeza ou sintomas depressivos, ondas de calor e redução da memória e concentração.

Mitos a respeito da utilização da Testosterona
A TRT por muito tempo foi diretamente associada, de forma equivocada, aos aumentos dos riscos cardiovasculares e dos casos de câncer de próstata. A verdade é que recentemente, estudos evidenciam que não há relação entre a utilização da testosterona e o aumento da mortalidade pelas causas descritas acima. Em contradição, homens que se submetem à terapia à base de testosterona, possuem menor mortalidade decorrente destas patologias, quando comparados aos indivíduos hipogonádicos (com baixa produção de testosterona).
Fatos recentes
– Níveis baixos de testosterona constituem fator de risco para morbidade e mortalidade cardiovascular.
– A TRT melhora os parâmetros inflamatórios, diminuindo potencialmente o risco cardiovascular também em pacientes com cardiopatia prévia tratada.
– Homens com níveis elevados de testosterona ainda fisiológica, demonstraram relação neutra ou similar em termos de risco para o câncer de próstata.
– Algumas publicações mais recentes sugerem maior agressividade dos tumores prostáticos, quando associado a baixos níveis de testosterona sérica endógena.
A melhor forma de administração da Testosterona
A melhor forma de administração da testosterona definitivamente, a melhor maneira de repor a testosterona é extremamente dependente do paciente, e deve ser a que melhor se adequa ao seu cotidiano. As formas de administração possíveis e mais utilizadas são:
– Gel transdérmico, através da aplicação cutânea
-Aplicações de injeções intramusculares
-Implantes subcutâneos
Cada método possui suas vantagens e desvantagens, sendo o médico responsável, em conjunto com o paciente, optar pela forma de maior aceitação e consequentemente, melhor aplicabilidade e eficiência.
Eventos colaterais observados
Os efeitos colaterais podem ser observados e controlados com o uso de medicações e manipulação das dosagens utilizadas, e são extremamente dose dependentes, cabendo ao médico manejar e determinar as doses corretas para evitar que os mesmos apareçam. São eles, Aumento da oleosidade da pele, redução do HDL, Aumento do LDL, queda de cabelo.

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